Colheitas
Bagos de mosto tão carpido
De néctar a baquear de meloso
De árduo trabalho repartido
De desígnio conseguido
Oriundo do xisto proveitoso
Levam nos cestos riquezas
Trazem no olhar a saudade
Numa terra de nobreza
De paisagem de beleza
De campos de realidade
Teus valados de fertilidade
Repletos de cachos dourados
Onde passei minha mocidade
Aprendi com a liberdade
Segredos por mim guardados
De socalcos de virilidade
De cepas mães da opulência
Tratadas de mãos verdade
Para bem de uma sociedade
Onde emerge a abundância
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